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Fiesp vai acompanhar de perto comércio com a China

Guarulhos, 26 de novembro de 2004

Preocupada com a força do mercado chinês sobre a indústria paulista, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) criou um setor específico para acompanhar o cotidiano deste comércio bilateral.

Segundo a federação, o monitoramento tornou-se mais importante depois que a China foi reconhecida pelo governo brasileiro como economia de mercado. Como a Fiesp considera vulnerável a posição da indústria nacional, a idéia é auxiliar o empresário com recomendações de medidas apropriadas quando necessário.

Preocupações e expectativas

Os setores industriais estão atentos aos riscos e vantagens no comércio com a China. A área de eletroeletrônicos, por exemplo, registra um déficit em sua balança comercial de US$ 5,3 bilhões e teme a aproximação do gigante asiático. Já o ramo farmacêutico não enxerga reflexos significativos, embora pregue cautela nas concessões aos chineses.

A concorrência desleal é apontada pelos empresários como uma das maiores preocupações quanto ao relacionamento comercial entre Brasil e China.

Eduardo Barros