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Dólar fecha manhã em alta de 1,38%

Guarulhos, 13 de agosto de 2001

Folha ImagemA tendência da semana para o câmbio, levando por base esta segunda-feira, é de um mercado de lado. Essa foi a previsão feita por profissionais do mercado pela manhã, que afirmaram que a Argentina retornou ao centro das atenções dos investidores.

Por conta disso, o dólar comercial terminou a primeira etapa de negócios da semana em alta firme de 1,38%, cotado a R$ 2,495 para compra e a R$ 2,497 para venda.

O mercado está incerto quanto à liberação de um eventual pacote de ajuda extra do FMI (Fundo Monetário Internacional) à Argentina. No país vizinho, a Bolsa de Buenos Aires opera em baixa esta manhã. Segundo o vice-ministro da Economia da Argentina, Daniel Marx, as negociações com o Fundo podem demorar vários dias. Espera-se um pacote de até US$ 9 bilhões.

De acordo com operadores, o volume negociado pela manhã foi “razoável” mas as predominaram as operações de compra de dólares. Para Paulo Eduardo François, analista da Planner Corretora, as grandes empresas já estão protegidas contra as oscilações do dólar – “hedgiadas” – fazendo apenas ajustes de posições. “O mercado está mais vendedor do que comprador”, disse.

No mercado futuro de câmbio, o dólar de setembro -contrato futuro de câmbio que vence no dia 1º do próximo mês- ajuda a pressionar o mercado à vista. Há pouco, o dólar de setembro era cotado em R$ 2,526, alta de 1,28%.

A cotação mínima de venda do dólar foi de R$ 2,474 (alta de 0,44%). A taxa máxima de câmbio foi de R$ 2,498 (alta de 1,42%).