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O aluguel da minha empresa não cabe mais no meu caixa. E agora?

Custo menor e tempo para se dedicar ao negócio principal de sua empresa: esse é o sonho de todo empreendedor

Guarulhos, 04 de maio de 2020

Tenho procurado participar de várias discussões e conversas online nesse momento de pandemia. Nós empreendedores da micro e pequena empresa, grandes geradores de emprego desse Brasil, procuramos de todas as formas sobreviver, principalmente porque nosso capital de giro não suporta tanto tempo de paralisação.

Para muitos, o dinheiro para rolar as dívidas não chegará através dos bancos, em virtude de garantias, impostos atrasados, burocracia, dentre outras coisas; para outros, os sócios talvez não tenham capital para investir e o jeito então é tentar buscar novas oportunidades (simples de falar, mas complexo de fazer) e reduzir ao máximo os custos/despesas negociando tudo o que for possível para não quebrarmos. Para alguns o custo do aluguel pesa muito no caixa. Algumas negociações estão sendo realizadas com êxito e outras não.

O que fazer então?

Acredito que mais do que pensar na redução do aluguel, é pensar em coisas que fazem parte dos seus custos/despesas e que não são o seu “core”, ou seja, que não parte do se negócio principal, mas que durante um bom tempo você se acostumou a pagar, sendo que algumas delas você nunca teve tempo para refletir ou mensurar o tempo gasto na tarefa e quanto isso custaria. Deixe-me fazer algumas perguntas para ampliar a sua reflexão sobre isso:

Você prefere investir dinheiro e energia em coisas que lhe tragam retorno financeiro (novos projetos, desenvolvimento de tecnologia, desenvolvimento de equipe e outros) ou imobilizar os recursos?

O seu escritório foi pensado e projetado (cores, fluxo de circulação, lugares para tomar um café a vontade, e outros) para dar uma excelente impressão ao receber um cliente? Ou você gostaria de investir mais nisso se tivesse dinheiro?

Quanto tempo você gasta para pagar e gerenciar várias contas que vencem em datas diferentes (como por exemplo, IPTU, aluguel, condomínio, luz, água, dentre outras)?

Qual a sua energia e gasto no gerenciamento de coisas que não fazem parte do seu negócio principal (recepção, limpeza, material de copa, escritório, água, café, mobiliário, impressões, xerox, segurança, dentre outros)?

Alguns de vocês podem estar pensando que caso não tenham algumas coisas que estão acima não terão como funcionar. A pergunta é: Será?

Uma das reflexões é que você não precisa “TER” essas coisas, e sim ter acesso a elas, ainda mais se o custo for mais vantajoso para você. Custo menor e tempo para você se dedicar ao negócio principal de sua empresa: esse é o sonho de todo empreendedor!

Mas, onde tem isso?

O movimento de coworkings, que vem crescendo há muito tempo no Brasil, tem essa filosofia. Além disso, você poderá usufruir de conexões interessantes que podem gerar negócios ou novos insights para seu negócio, pois outras empresas estão instaladas no espaço. E caso você queira, terá o seu espaço privativo para sua empresa.

O custo de você estar em um espaço de coworking pode possibilitar uma redução de 15 a 20% do valor de seu aluguel. Na Mango Tree há sete salas de reuniões, uma de treinamento, três cabines telefônicas, biblioteca colaborativa, copa, espaço para tomar um gostoso café e água, além de uma vista espetacular do centro de São Paulo. E o melhor: está a menos de 100 metros do metrô.

Alessandro Reis é administrador formado pela Unisantos. Possui vários cursos de especialização. Já treinou profissionais de grandes empresas e hoje é sócio fundador da Mango Tree, um coworking moderno e bem localizado em São Paulo.