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Medidas não estimulam a eficiência

Guarulhos, 05 de abril de 2012

As medidas anunciadas pelo governo para estimular alguns setores da indústria não atacam o principal problema: a falta de competitividade e produtividade, que são sistêmicos no País. Para Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), as medidas são positivas, de maneira geral, porque atuam sobre a produção. “Mas são todas medidas pontuais. A rigor nenhuma delas atua objetivamente para estimular o aumento da produtividade das empresas, fator que, em última análise, faz com que haja um desenvolvimento sustentável da economia como um todo”, afirmou Amato.

A falta de um plano estrutural  para o desenvolvimento da indústria como um todo também é criticada por economistas. “O governo acaba atendendo setores com maior capacidade de pressão, e não os que necessariamente precisam. Uma medida para toda a indústria, que leve ao aumento da produtividade, eficiência e competitividade seria mais eficiente e equânime”, disse o economista do Instituto Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo.