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Harry Potter deverá desbancar DiCaprio e Luke Skywalker.

Guarulhos, 14 de novembro de 2001

Terra NetworksCuidado Luke Skywalker. ET, vá para casa. E atenção, Leo. Você pode deixar de ser o rei do mundo a partir desta sexta-feira, quando o menino mago Harry Potter estrear nos cinemas dos Estados Unidos, num dos filmes mais ansiosamente aguardados do ano.

É fácil entender por que o livro infantil Harry Potter e a Pedra Filosofal, transposto para o cinema, deverá ser um “blockbuster”.

Os livros da autora J.K. Rowling sobre as proezas do mago aprendiz de 11 anos na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria já venderam cerca de 125 milhões de cópias em todo o mundo, preparando multidões de fãs para o filme.

A produção cinematográfica vai estrear em mais de 3.500 salas nos EUA, o que é quase um recorde, e em cerca de 70 países nas próximas quatro semanas — no Brasil, o filme chega às telas dias 23 de novembro.

As primeiras críticas foram positivas, e as vendas antecipadas de ingressos pela Internet estão decolando como vassouras de bruxa.

Por trás do filme há uma campanha de marketing e merchandising baseada na idéia de que “menos é mais”. Para especialistas no ramo, a campanha pode render bilhões de dólares nos próximos anos para os produtores do filme.

Mas o primeiro requisito para que o dinheiro comece a rolar era que o filme se mantivesse fiel aos livros de Rowling, no qual crianças deixam para trás o mundo dos “muggles”, ou não-magos, e vão aprender bruxaria com professores de nomes esdrúxulos como McGonagall, Snapel e Dumbledore.

“Ouvi histórias assustadoras — na realidade, até divertidas — sobre como alguns diretores queriam adaptar o livro, mudando o lugar onde tudo acontece para a Hollywood High School”, contou o diretor Chris Columbus.

“Mas, se destruíssemos a base desse mundo, a platéia não teria como sentir empatia com os personagens.”