Guarulhos recebe programa de cultura empreendedora
O Sebrae-SP preparou uma programação especial para os meses de agosto e setembro para a cidade de Guarulhos. Trata-se do Programa Cultura Empreendedora, composto por palestras e oficinas gratuitas voltadas para empresários de micro e pequenas empresas (MPEs), profissionais autônomos e trabalhadores interessados em sair da informalidade.
O objetivo é desenvolver a o empreendedorismo local e, assim, desenvolver economicamente e socialmente o município. A ação tem apoio da União das Sociedades Amigos dos Bairros de Guarulhos (USABG) e da Associação do Comércio e da Indústria de Pimentas e Bonsucesso (Acipib). Integram a programação oficinas para Desenvolvimento de Habilidades e Planejamento e palestras sobre o MEI (programa de formalização Microempreendedor Individual).
A meta, segundo a gerente do Sebrae-SP em Guarulhos, Cristiane Rebelato, é atender 330 novas empresas e aproximadamente 255, que passarão por atendimento nas unidades do Sebrae Móvel. A iniciativa teve como base a análise do território e a identificação de necessidades dos empresários de micro e pequenas empresas e de lideranças locais para, posteriormente, desenvolver as suas competências empreendedoras. “O programa foi criado com objetivo de levar o Sebrae-SP ao maior número de pessoas que precisem de informações, orientações e desenvolvimento dos comportamentos e competências de um empreendedor”, afirma Rebelato.
O projeto, diz a gerente, nasceu em 2009, primeiramente com a capacitação de lideranças comunitárias, para que elas pudessem ser as disseminadoras da importância e possibilidades de atendimento do Sebrae-SP. “Feito isso, o foco, a partir de 2010, passou a ser os empresários locais. As lideranças, já capacitadas, agora estão contribuindo com a arregimentação do públicoalvo dos eventos que, na maioria, são pessoas jurídicas e potenciais empreendedores individuais em potencial”, ressalta.
A gestora do programa, Cleide Correia Marques, destaca que o apoio ao desenvolvimento local sustentável não exige apenas ações para equacionar problemas como ausência de capital financeiro ou empresarial, mas em fomentar um processo de articulação, formação e desenvolvimento do capital humano. “Isso inclui a educação e a cultura empreendedora, capazes de estimular para conceber soluções, perceber oportunidades, realizar, sonhar, ousar e empreender”, conclui.
