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Guarulhos integra programa de intercâmbio das Nações Unidas

Guarulhos, 30 de outubro de 2003

Representando o prefeito Elói Pietá (PT), o secretário de Relações Internacionais e de Captação de Recursos, Luiz Carlos Fabbri, acaba de regressar de uma visita a Quito, no Equador, onde participou de uma série de encontros e palestras promovidos pelo programa de intercâmbio entre cidades européias e latino-americanas, o Urb-AL. Criada em 1995, a iniciativa é financiada pelas Nações Unidas e tem o propósito de promover relações internacionais de cooperação mútua e troca de experiências, incentivando projetos comuns para a melhora na qualidade de vida dos cidadãos.

Guarulhos integra o programa através da Rede Temática 14, de Segurança do cidadão na cidade, ao lado de Barcelona (Espanha), Perugia e Veneza (Itália), Quito (Equador), Coronel (Chile) e Rio Claro, entre outras. Cada rede temática é formada por um grupo de agentes locais da União Européia e da América Latina mobilizadas em torno de um tema comum da problemática urbana. Essas redes têm uma cidade coordenadora, entre 50 e 200 membros e formula projetos comuns para submetê-los à aprovação da Comissão Européia por intermédio da cidade coordenadora.

“Os projetos comuns reforçam as parcerias dos agentes locais, permitindo o estabelecimento efetivo de relações sólidas e duráveis, favorecendo a identificação de soluções aos problemas comuns e às modalidades de suas aplicações concretas”, ressaltou Fabbri. Segundo o secretário, os temas estão ligados aos da rede temática e devem permitir desenvolver aspectos específicos da problemática geral. “Quito é uma cidade proporcionalmente do mesmo porte que Guarulhos, com problemas comuns no tocante à questão de segurança urbana, mas que encontrou algumas soluções políticas importantes para a diminuição dos índices de violência”, declarou.

Além dessa questão e da cooperação internacional, o secretário descobriu uma experiência realizada na cidade equatoriana que pode ser muito importante para Guarulhos: a municipalização do aeroporto. “Eles criaram um consórcio para administrá-lo, com a participação do poder público e da sociedade local, cujos resultados podem ser motivo de reflexão para nós”, declarou.