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Construção e comércio registram 4140 novos postos de trabalho

Guarulhos, 25 de janeiro de 2010

Na contramão da indústria de Guarulhos, que fechou 2009 com menos 3.100 vagas de emprego, em comparação com 2008 (conforme reportagem do Guarulhos Hoje na edição da última terça-feira, 20), a construção civil e o comércio encerram o ano com saldo positivo: respectivamente, 2.522 e 1.618 novos postos de trabalho na cidade, totalizando 4.140. Os dados são do Observatório do Emprego e do Trabalho, da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert). No total, foram analisados 21 setores.

Para Franklin Costa, diretor da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guarulhos (Asseag), as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o programa Minha Casa, Minha Vida, ambos do governo federal, foram determinantes para os bons números da construção civil. “O Minha Casa, Minha Vida é um dos motivos desse grande impulso em Guarulhos. O PAC também impulsionou o setor. O ramo imobiliário sempre foi o que mais contratou mão de obra de uma forma geral. É histórico”, afirma Costa.

Outros fatores, opina ele, contribuíram para atrair novos negócios do setor. “Com a perspectiva de crescimento do Aeroporto, alguns investimentos passaram a ter como foco a cidade de Guarulhos, como a indústria hoteleira e espaços para eventos e convenções. Paralelo a isso, aparece o ramo imobiliário, da construção de residências, que é um nicho interessante e tem desenvolvido esse mercado”, pontua o diretor, que também aposta nas melhores condições de infraestrutura da cidade como outra condição atrativa.

Comércio –
Os números positivos no comércio, segundo o presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Guarulhos, Wilson Lourenço, são reflexo de quatro fatores: retomada das contratações após as demissões no final de 2008 (quando começou a crise econômica mundial), maior oferta de crédito, redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), particularmente para a linha branca (geladeiras e fogões) e concessionárias de automóveis, e a abertura de novas empresas do setor por trabalhadores demitidos pela indústria. Geração de postos de trabalho em lojas de novas franquias, que investiram na cidade no ano, também são apontadas por Lourenço.