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Conselho Municipal debate soluções para a mobilidade

Guarulhos, 19 de julho de 2010

Rodoanel, Trem de alta Velocidade, Transporte Expresso Urbano, reestruturação do transporte e trânsito de Guarulhos, são alguns exemplos de obras que devem ser implementadas na cidade nos próximos anos e que estão passando por um amplo debate no Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico. Os membros que integram o órgão participaram na última quinta-feira, 15, de um encontro na Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos(ACE), que teve como tema a mobilidade urbana em prol do desenvolvimento.


Antônio Carlos de Almeida, Wilson Lourenço, Celso Masson e Daniele Pestelli (da esquerda para a direita)

A reunião contou com a presença de secretários municipais como Antônio Carlos de Almeida (Desenvolvimento Econômico), Álvaro Garruzi (Desenvolvimento Urbano), Maria Helena Gonçalves (Relações do Trabalho e Emprego), Celso Masson (Adjunto de Transporte e Trânsito), além de presidente de entidades como Wilson Lourenço (ACE), Antônio Roberto Marchiori (Asec) e Daniele Pestelli (Agende).

No encontro, autoridades municipais e empresários debateram a importância do planejamento da cidade para os próximos anos, principalmente por conta da Copa do Mundo de 2014 que será realizada no país. Entre os principais pontos discutidos, era a tomada de posição firme do município em relação as obras de infraestrutura no Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro/Guarulhos, além da reestruturação viária na cidade.

Wilson Lourenço defendeu a necessidade de se pensar a cidade para os próximos 10 anos. “É importante que planejemos a Guarulhos que queremos para os próximos 10 anos. É preciso, acima de tudo, ações efetivas que permitam uma nova realidade para o nosso município”, disse.


Membros do conselho querem planejamento

Em apresentação sobre dados econômicos referentes a Guarulhos, Daniele Pestelli, enfatizou a grandiosidade da cidade que figura entre os principais municípios em renda, PIB e tecnologia. “Guarulhos se firmou como a 3ª maior em estoque de empregos industriais no Brasil em 2010, atrás somente de São Paulo e Rio de Janeiro”, completou.

Antônio Carlos de Almeida foi além. “Nós corremos o risco de não estarmos mais entre as 10 maiores cidades do país se não implementarmos ações efetivas ”, afirmou.

Para o professor da Universidade Guarulhos, o economista Antônio Azambuja, a cidade não pode ficar olhando as coisas acontecerem. “O tempo está andando. Se não fizermos nada agora, vem outro e faz no nosso lugar”, falou.