Notícias

Impostos chegarão a R$ 1,55 tri

Guarulhos, 03 de setembro de 2012

Projeção do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) estima que o ano de 2012 terminará com uma arrecadação de R$ 1,55 trilhão, o que configura crescimento nominal de 4% em relação ao resultado de 2011, mas queda real (descontada a inflação) de 2% em igual comparação.

O IBPT é responsável pela metodologia de cálculo usada na aferição do Impostômetro, painel eletrônico da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que estima em tempo real as arrecadações federal, estaduais e municipais.

Na última quarta-feira, dia  29, o painel eletrônico registrou que R$ 1 trilhão em tributos já entraram nos caixas dos governos neste ano. Isso significa que cada brasileiro pagou em média, até essa data, R$ 5.146,60 em tributos.
 
Para marcar a barreira do R$ 1 trilhão, a ACSP e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) lançaram em agosto a campanha “Caminhão do Impostômetro”.
 
Estrada – Um veículo especial percorreu cidades do interior do estado e do litoral para conscientizar a população da alta carga tributária no País.

Até o final do ano, se as projeções do instituto se confirmarem, cada brasileiro terá pago aproximadamente R$ 8.016,00 para o Leão.
 
O tributo que mais contribuiu para a marca de R$ 1 trilhão arrecadado foi o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que separadamente respondeu por 20,21% do total arrecadado.
 
Em seguida aparecem as contribuições previdenciárias para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com 17,94%, o Imposto de Renda, com 16,72%, e a Cofins, que respondeu por 10,42% do total arrecadado até 29 de agosto. (confira no quadro ao lado).

Ainda pelo estudo realizado pelo IBPT, a Região Sudeste do País concentrou a maior fatia da arrecadação trilhionária, com 63,07% do total, seguida da Região Sul (13,64%), região Centro-Oeste (10,58%), Nordeste (9,34%) e finalmente a Norte (3,37%).
 
São Paulo é o estado com maior arrecadação, com participação de 37,63% do R$ 1 trilhão registrado. Já o estado com menor arrecadação é o de Roraima, com 0,09%. O Distrito Federal apresentou a maior arrecadação “per capita”, de R$ 26.046,18.

O estado com menor arrecadação por habitante foi o do Piauí, com R$ 1.100,74, segundo o estudo do IBPT.