Dom Luiz Gonzaga Bergonzini será sepultado após celebração de missa

O bispo emérito de Guarulhos Dom Luiz Gonzaga Bergozini, de 76 anos, será sepultado na tarde de hoje, após a missa das 16h que será celebrada pelo cardeal de São Paulo, Dom Olido Pedro Scherer, na Catedral de Guarulhos. O religioso estava internado no Hospital Stella Maris desde o dia 21 de maio, quando deu entrada por uma pneumonia. A doença evoluiu para uma embolia pulmonar, fator que levou o Bergonzini à morte, na madrugada do último dia 13.

Durante toda a última quarta-feira, milhares de fies foram a Catedral Nossa Senhora de Fátima para prestar a última homenagem a Dom Luiz Gonzaga que se tornou conhecido em 2010, quando comandou uma ação panfletária contra a então candidata a presidência Dilma Rousseff quando alegou que Dilma era contra a vida humana. Bergonzini também era jornalista e,contrário ao aborto, o bispo se declarava a favor da vida.

O líder religioso nasceu no dia 20 de maio de 1936, em São João da Boa Vista (SP). Bergonzini foi ordenado padre em 1959, tornando-se bispo de Guarulhos em 1992.

Confira as missas de Corpo Presente na Catedral de Guarulhos nesta quinta-feira

Dia 14, às 10h e 16h(presidida por Dom Olido Pedro Scherer, cardeal de São Paulo)

Luto – O prefeito Sebastião Almeida decretou luto oficial no município em razão da morte do bispo emérito de Guarulhos Dom Luiz Gonzaga Bergozini na manhã de ontem. A relação de Dom Luiz com o prefeito Almeida foi conturbada após o bispo sugerir que os fies não voltassem nos candidatos do PT (partido de Almeida) nas eleições de 2010. “Eu sempre tive um relacionamento de muito respeito as posições dele. Ele enquanto bispo da nossa diocese cumpriu um papel muito importante, um papel na evangelização da cidade. Era uma pessoa evidentemente que sempre trabalhava temas muito polêmicos, mas um ser humano que, com certeza, sua maior missão aqui na terra foi a luta e a defesa da vida”, destacou o prefeito.

Almeida disse também que não sente mágoa do religioso e que era próximo de dom Luiz. “Não tenho mágoa nenhuma de Dom Luiz. Ele tinha as posições dele que a gente sempre respeitou, mas nada impediu dele ter o seu pensamento e o nosso partido também continuar o nosso trabalho”, concluiu