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Agende espera ter Parque Tecnológico produzindo até o final de 2012

Guarulhos, 09 de junho de 2011

O Parque Tecnológico pode ser viabilizado em pouco tempo. Esta é a expectativa de Paulo Gonçalves, gerente geral da Agência de Desenvolvimetno de Guaruhlos (Agende), que esteve em missão na Europa recentemente, ao lado de Devanildo Damião, coordenador do Núcleo do Parque Tecnológico, e Rafael Paredes, chefe de Gabinete da Prefeitura.

Para Gonçalves, antes do fim de 2012 o parque já estará produzindo. “Isso é uma expectativa minha”, disse ele. “Nós temos como meta, o final do mês de julho para fazer o credenciamento provisório da cidade no Sistema Paulista de Parques”, continuou o gerente. Também em julho, uma comissão de membros da Agende e da Prefeitura irão a Brasília onde terão uma audiência com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, para tratar da implantação.

Segundo Daniele Pestelli, presidente da Agende, o ministro se mostrou bem inclinado a apoiar a implantação do parque. “O Governo Federal oferece muitos recursos às empresas que se dispõem a trabalhar com a inovação tecnológica através de isenção fiscal, além do Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que cumpre papel importante nesse processo de implantação e desenvolvimento dos parques tecnológicos”, disse. “Mas é importante frisar que o Governo de São Paulo também atua, pois oferece incentivos fiscais de ICMS e outras taxas”, ressaltou.

A área onde será construído o parque fica às margens da Rodovia Ayrton Senna e é de propriedade da Dersa. “No final da próxima semana estaremos reunidos com a empresa assinando o protocolo de intenções para a cessão de 200 mil metros quadrados do terreno”, disse Rafael Paredes. “Esperamos chegar a essa reunião em Brasília com alguma definição relativa a essa área”, continuou Pestelli.

O espaço onde o parque será instalado é bem mais amplo. “Primeiro vamos instalar o parque”, afirmou Gonçalves. “Ele tem o dever de contaminar o restante da área e esperamos essa contaminação, daí trabalharemos pela expansão”, ressaltou Pestelli.

Para Damião, o pólo é um centro que concentra esforços de diversos ativos. Por isso não dá para calcular o montante dos recursos que serão investidos. “Pelo menos R$ 6 milhões serão usados para a construção do prédio administrativo”, definiu.