Para ACE, implementação do projeto deve esperar

Após o debate entre especialistas e governo, o presidente da ACE-Guarulhos, Wilson Lourenço, afirmou que a regulamentação do projeto deve ser protelado pela administração municipal. Para o dirigente a nova legislação ainda precisa ser mais discutida entre as entidades de classe do município.

“Nós já fizemos nossas sugestões no decreto de regulamentação da Lei 6.841/2009, já que ao pé da letra o texto não permite, por exemplo, que sacolas oxiobiodegradáveis, sacos de papel e papelão sejam utilizadas. Portanto, antes de ser implementado, a obrigatoriedade precisa, ainda, amadurecer”, afirmou.

William Cotrim Paneque, diretor de meio ambiente da ACE, salientou que o debate em torno da nova lei apenas começou. “Antes de colocarmos uma lei como esta em vigor precisariamos realizar um trabalho de educação ambiental com a população, para que todos se conscientizem de seu papel em favor do meio ambiente”, disse.

Quem se mostrou indignada com a legislação proposta foi à conselheira da ACE e empresária, Maria de Fátima Rafael Silva. Para ela, a lei é discriminatória. “Fico chateada porque investi 30 anos de minha vida em Guarulhos e a prefeitura não se preocupa com o pequeno empreendedor que poderá ser penalizado, já que feirantes, por exemplos, ficaram de fora da nova lei”, desabafou.

O embate de opiniões gerado no debate fez com que a Associação Comercial protocolasse nesta terça-feira, 23, um ofício para Secretaria Municipal de Governo, pedindo a prorrogação do prazo da Lei entrar em vigor.