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Desemprego cai para 14,9% em junho

Guarulhos, 26 de julho de 2007

Total de pessoas sem emprego na região metropolitana caiu para 1,515 milhão

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo, que inclui Guarulhos, caiu para 14,9% em junho, de acordo com dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgados ontem pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).

O desemprego caiu tanto em relação ao mês anterior, quando ficou em 15,5%, quanto em relação a junho de 2006, quando fechou em 16,8%, repetindo o desempenho em maio e um comportamento considerado típico para o período, de acordo com os pesquisadores.

O contingente de desempregados foi estimado em 1,515 milhão de pessoas no mês, 44 mil a menos que em maio. O resultado é decorrente da geração de 153 mil novas ocupações, superiores ao número de pessoas que entraram no mercado de trabalho no período (109 mil).

A pesquisa demonstrou que a maior queda do desemprego aconteceu na Capital, cuja taxa passou de 14,2% em maio, para 13,4% em junho. Na mesma base de comparação, o desemprego aumentou na região do ABC, passando de 13,9% para 14,3%. Nos demais municípios, que inclui Guarulhos, o índice passou de 17,2% em maio para 17% em junho.

O nível de ocupação cresceu 1,8% no período, percentual maior do que os 0,6% registrados no mês anterior, com 8,652 milhões de pessoas. O aumento deu-se com a elevação de 4,7% no índice de ocupação na indústria, e de 2,2% no setor de serviços. A ocupação caiu 0,6% no comércio e 0,9% no grupo denominado pela pesquisa como “outros setores”. O número de assalariados cresceu 2,7% entre maio e junho puxado pela elevação de 4,1% do emprego com registro no regime CLT, de carteira assinada. Os empregos sem carteira assinada caíram 2,2% no período. O emprego no setor público aumentou 0,6%.

O rendimento médio real ficou em R$ 1.140,00 em maio, queda de 1,7% em relação a abril e alta de 5,5% ante maio de 2006. O rendimento real dos assalariados ficou em R$ 1.212,00, queda de 1% ante abril e alta de 5,2% em relação a maio do ano passado.