Notícias

Lições através dos tempos

Guarulhos, 28 de outubro de 2004

Por mais que tenhamos tentado atingir a perfeição em nosso dia-a-dia como pessoa ou como empresa sempre nos depararemos em algum momento (ou em vários momentos) com situações de dificuldade.

A busca do homem pela perfeição é tão antiga quanto sua própria história, o seu preço tem sido a busca constante. No entanto, em vários momentos do caminho nos deparamos com o medo. O medo de ousar, o medo das conseqüências, o medo do fracasso e o medo da imperfeição. Mas até mesmo o medo tem seu valor, sua utilidade, pois nos ajuda a seguir caminho e transpor limites quando o momento adequado se apresenta, somente a covardia de não ir em frente é digamos “pecaminosa”. A covardia nos faz sermos menores, medíocres.

Durante o caminho sofremos na busca de coragem para transpor situações que nos inquieta a alma, que nos faz perder o sono, ficarmos com dor de estômago, ansiedade e irritação e toda sorte de males que nos afligem o corpo e principalmente a alma. A coragem em si nada mais é do que o domínio dos nossos medos. Ser corajoso não é não termos medo , mas sim, apesar do medo continuar, seguir em frente.

Temos hábitos ou vícios que não podem ser esquecidos ou omitidos na nossa busca por sermos pessoas e profissionais melhores, todo vício ou todo hábito pernicioso deve ser colocado em questionamento quando décimos sermos melhores. Mark Twin tem uma frase interessante, ele diz que “Um hábito não pode ser jogado pela janela; tem de ser obrigado a descer a escada, um degrau de cada vez.”

Lembre-se que o preço pela busca da perfeição é a dedicação constante, e que segundo Gandhi “O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não”

Cada homem ou mulher é do tamanho do seu desejo, do seu sonho, e quase que invariavelmente recebe o justo pagamento pelo seu esforço ou pela falta dele. Nossa tarefa é descobrir qual é o nosso trabalho, para que existimos e nos dedicarmos de alma e coração.

Por Fábio Luciano Violin