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Procon atendeu mais de 49 mil reclamações em 2001

Guarulhos, 09 de janeiro de 2002

Os segmentos de telefonia, bancos, empresa de energia (Bandeirante) e planos de saúde não têm agradado os consumidores guarulhenses. De acordo com o balanço do atendimento prestado pelo Procon em 2001, a maioria das 49.019 reclamações registradas no órgão se concentra nesses setores.

Ao divulgar o resultado nesta terça-feira (08), durante entrevista coletiva, o coordenador do Procon, Reginaldo Araújo Sena, anunciou que pretende fazer levantamentos mensais, para, ao final de cada período, coletar dados mais precisos e investir na melhoria da qualidade no atendimento do órgão. “Cada usuário é atendido num prazo médio de uma hora e meia. Com a contratação de pessoal, aquisição de mais telefones e computadores esperamos reduzir este tempo para meia hora”, explicou Sena.

De acordo com o levantamento, também foram registradas reclamações contra empresas de cartões de crédito, empréstimo pessoal, consórcios, cobranças, títulos de capitalização, imobiliárias e lojas de revenda de produtos eletrodomésticos.

Na contagem geral, o setor de serviços foi o que recebeu mais denúncias (26.286), seguido de assuntos financeiros (7.805), produtos (4.193), planos de saúde (4.146), habitação (2.122), assuntos fiscalizatórios (1.072) e alimentos (282). Também foram registradas 3.143 reclamações extra (fora da competência do Procon).

Essa é a primeira vez que o Procon de Guarulhos apresenta um levantamento em 13 anos de existência. Atualmente, o órgão conta com uma média de 20 funcionários e prestando atendimento de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Além de Guarulhos, o órgão atende consumidores dos municípios de Mairiporã, Santa Isabel e Arujá.

Ranking

De acordo com o levantamento, as empresas e serviços mais denunciadas pelos consumidores em 2001 foram as seguintes: Telefônica, Embratel, Telesp, Intelig e BCP (telefonia); Bradesco, Santander, Itaú, Banespa, Unibanco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Banco do Brasil, Nossa Caixa, ABN Amro Bank (bancos); Seisa, Unimed e Interclínicas (planosde saúde); Credicard, Mastercard, Maxicard e Visa (cartões de crédito); Fininvest (empréstimo pessoal); Comprof (consórcio); Credisul (cobrança); DirecTV (TV por assinatura); Fiat Super Fácil – Sul América (capitalização), Continental (imobiliárias); e Marabras, Columbus, Ponto Frio, Casas Bahia e Porto Velho (móveis e eletrodomésticos).

As reclamações consideradas “recordes” – com média de 3 reclamações/dia – ficaram para as empresas Imobiliária Continental, Telefônica, Bradesco, Credicard e Marabras.