São Paulo vive a paranóia do anthrax
Depois do Rio de Janeiro, São Paulo entrou na onda do anthrax. O Corpo de Bombeiros já atendeu cinco casos de pessoas que teriam recebido ou encontrado cartas com pó suspeito. Os os envelopes foram encaminhados ao Instituto Adolfo Lutz. Nesta semana, o Rio de Janeiro foi alvo de duas suspeitas – em um avião da empresa aérea Lufthansa e no consulado americano -, mas nenhuma se confirmou.
A primeira chamada em São Paulo aconteceu na tarde desta terça-feira. Uma moradora de Indianópolis, zona sul, chamou os bombeiros após receber uma carta com pó vinda dos Estados Unidos. A segunda ocorrência foi registrada uma hora depois, na Mooca, zona leste. O envelope com o material suspeito estava em frente a uma empresa.
A terceira carta, que teria sido postada da Austrália, foi encontrada à noite, na Vila Providência, zona oeste, e a quarta, na Vila Moraes, zona sul. A última ocorrência aconteceu nesta quarta-feira, na Bela Vista, região central. O denunciante afirma que o envelope chegou da Finlândia.
Confusão inicial – O primeiro caso de suspeita de anthrax no Brasil aconteceu neste domingo, no Rio de Janeiro, quando faxineiros descobriram uma bolsa com pó branco em um avião da Lufthansa. No dia seguinte, o Consulado dos EUA no Rio informou que havia recebido uma correspondência suspeita. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) analisou os dois materiais e não detectou a presença de bactérias que causam o anthrax.