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Mobilização quer evitar saída da Unifesp

Guarulhos, 14 de novembro de 2012

A sessão ordinária desta terça-feira, 13, que durou vinte minutos, foi encerrada por falta de quórum. O tempo, no entanto, foi suficiente para que fossem aprovados oito itens do Grande Expediente. Sete diziam respeito a informações sobre limpeza e desassoreamento de córregos, de autoria do vereador Índio de Cumbica (DEM). O outro item busca alterar a Lei Municipal nº 5595/2012, que trata da denominação dos Centros de Referência da Mulher de Casa Clara Maria, de autoria da Professora Eneide (PT).

Durante o Pequeno Expediente, o vereador Professor Rômulo (PT) comentou sobre a incursão à diretoria da Unifesp, na segunda-feira, 12, de um grupo de estudantes do qual ele fez parte. Lá estava sendo realizada uma reunião que discutia a forma de um eventual plebiscito para a saída da instituição de Guarulhos. “Interrompemos a reunião e, se depender de nossa vontade e luta, a Unifesp não sai de Guarulhos”, garantiu o vereador. “Uma pequena parcela de professores elitistas da universidade quer prejudicar os estudantes guarulhenses, mudando o campus para São Paulo e isso não vamos permitir.”

Ainda no Pequeno Expediente, a vereadora Luíza Cordeiro (PCdoB) informou sobre o ato marcado para o próximo 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, no qual a Coordenadoria de Igualdade Racial da Prefeitura, com o apoio da Comissão de Igualdade Racial da Câmara, programou manifestação com representantes de movimentos sociais e simpatizantes na Praça Tereza Cristina, marco zero da cidade, às 12h30. O grupo deverá se reunir a partir das 9h30 na Praça dos Estudantes e de lá caminhar até o Centro.

A vereadora também elogiou o relatório da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, recentemente divulgado, no qual são enumeradas e localizadas as áreas contaminadas de Guarulhos e os principais agentes contaminantes. A Comissão Permanente de Defesa do Meio Ambiente e da Qualidade de Vida da Câmara, a partir das informações, está produzindo um mapa que aponta para as áreas de maior risco à população, colocando-o à disposição no Espaço Ecocâmara, na recepção da Casa. “A região sul do município, a de maior concentração urbana, comporta 94,5% do total de áreas contaminadas, uma informação que a população precisa ter”, afirmou a vereadora. “Além de servir de referência para a criação de políticas públicas ligadas ao meio ambiente, o documento é um importante subsídio para que se conheçam os riscos à saúde de se construir em determinadas áreas”, explicou a vereadora. Para consulta, acesse: http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/areas-contaminadas/2011/municipios.pdf.