Guarulhos terá Casa Abrigo para acolher mulher vítima de violência
As mulheres guarulhenses vítimas de violência doméstica, que sofrem risco de morte e que fazem o boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher, serão acolhidas pela Casa Abrigo da cidade a partir de novembro deste ano. A notícia foi confirmada na quarta-feira, 30, pela ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, em visita a Guarulhos, quando foi recebida pelo prefeito Elói Pietá e pela presidente do Fórum de Organismos Governamentais de Políticas para Mulheres do Estado de São Paulo, Edna Roland.
Além do anúncio da construção de uma Casa Abrigo no município, a ministra informou também sobre três convênios firmados entre o Governo Federal e a Coordenadoria da Mulher e da Igualdade Racial (Cmir) de Guarulhos, que aprovou a liberação de recursos para compras de equipamentos para a Casa das Rosas, Margaridas e Beths.
As mulheres vítimas de violência doméstica que vão para a Casa Abrigo levam junto seus filhos (até 16 anos) e são mantidas em absoluto sigilo. A localização do lugar não é divulgada em hipótese alguma como forma de proteção. Algumas vezes, o abrigo muda de casa, com o objetivo de preservar a integridade da vítima e também melhorar as condições dos usuários e funcionários.
Na Casa Abrigo, as famílias convivem com uma equipe técnica formada somente por mulheres: coordenadora, psicóloga, assistente social, educadoras sociais, auxiliar de serviços gerais. Existem normas dentro do local que devem ser obedecidas, mas as mulheres acolhidas não são obrigadas a ficar na casa ou a voltar.