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Entidades se manifestam contra volta da CPMF

Guarulhos, 10 de novembro de 2010

Entidades de classe, como associações comerciais e da indústria, além de governadores eleitos e economistas, se posicionaram contrários à volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

“A mobilização da sociedade impediu, no final de 2007, que a CPMF fosse novamente prorrogada. A aprovação da criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) logo após as eleições, sem que a proposta tenha sido apresentada durante a campanha, se afigura como uma traição aos eleitores”, avaliou o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti.

Sem brecha – O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse ontem que a entidade não terá limites na luta contra o possível retorno da CPMF. Para ele, a  volta da contribuição abriria brecha para a criação de impostos em outras áreas específicas.

Em evento promovido pela Fiesp, ele afirmou que, se o assunto for adiante no Congresso, a entidade mobilizará  a sociedade contra o projeto. “Vamos reagir fortemente.”

Skaf, que foi candidato ao governo paulista pelo PSB e apoiou a candidatura da presidente eleita Dilma Rousseff, criticou os que sonham com o retorno da CPMF. “Tenham cuidado. Vamos fazer com que esses sonhos virem pesadelos”, ameaçou.