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Empréstimo cresce e produção dá sinais tímidos de reação

Guarulhos, 03 de outubro de 2003

Nos primeiros 20 dias de setembro, houve uma melhora na concessão de crédito, como resultado das medidas adotadas pelo governo para tentar impulsionar a retomada da economia. A expansão do crédito foi de 4,6% (pelo critério de fluxo), com incremento de 5,4% nos empréstimos para as empresas e de 3,2% para as pessoas físicas, informou o diretor de política econômica do Banco Central, Afonso Bevilaqua. Esse avanço do crédito serviria como “suporte” à recuperação da renda real do trabalhador.

Tanto o Banco Central quanto o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevêem crescimento da economia neste ano, embora modesto e sem pressões inflacionárias significativas. A divulgação do relatório trimestral sobre inflação do BC apressou o ritmo de queda das projeções de juros no mercado futuro da BM&F. Ao reconhecer que se o juro básico (Selic) for mantido nos atuais 20% até o fim de 2004 produzirá um IPCA muito baixo, de 3,9%, aquém da meta de inflação de 5,5%, o BC deixa implícito que a Selic pode cair mais nos próximos meses.