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Audiência pública detalha projeto de canalização do rio Baquirivu

Guarulhos, 17 de janeiro de 2014

Aconteceu, na quinta-feira, 16, em São Paulo, a audiência pública para a apresentação do projeto Baquirivu-Guaçu, com a presença do superintendente do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), Alceu Segamarchi Junior, e do secretário de Transportes e Trânsito, Atílio André Pereira, entre outros técnicos.

Trata-se de uma grande parceria entre Governo do Estado e o Município de Guarulhos, que resulta em investimentos na ordem de US$ 204 milhões do CAF –Banco de Desenvolvimento da América Latina – e R$ 216 milhões do Banco do Brasil. A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) também deve ser parceira na parte de realocação das famílias.

O projeto integra o sistema de macrodrenagem localizada na Bacia do Alto Tietê e é considerado muito importante não só em nível estadual, mas também nacional, já que a maior parte do rio Baquirivu passa por Guarulhos, que é cortada pelas rodovias Presidente Dutra, Ayrton Senna, Fernão Dias, além da Hélio Smidt e do Rodoanel, sem contar o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, o maior da América do Sul. Esses empreendimentos foram salientados em todas as apresentações, inclusive no vídeo preparado pelo DAEE para detalhar o projeto.

Basicamente, o projeto consiste na construção de cinco reservatórios, canalização do rio desde a divisa de Guarulhos com Arujá até a Foz do Tietê, alargamento do canal do rio, adequação e readequação viária com aproveitamento da infraestrutura já existente e implantação de outras, além da construção de um Parque Linear ao longo das duas margens do rio, com ciclovias e quadras esportivas, que deve atender a milhares de pessoas da região.

O objetivo é acabar de vez com as inundações ao longo do rio Baquirivu com a canalização a céu aberto de 20,20 km de extensão e largura de 20 a 45 metros. Atualmente, o projeto aguarda a licença prévia ambiental e a expectativa é que as obras se iniciem no primeiro semestre de 2014, com prazo de execução de quatro anos. As obras semelhantes a essa são o Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, feito pelo DAEE, e a ampliação do Córrego Aricanduva, também em São Paulo, em 2008, pela Hidrostudio.