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Alças de acesso ao viaduto da Fernão Dias são entregues

Guarulhos, 06 de maio de 2008

Uma parceria entre o governo federal e as prefeituras de Guarulhos e de São Paulo garantiu os recursos necessários para a construção das alças de acesso ao viaduto sobre a rodovia Fernão Dias, no Km 89, cuja entrega aconteceu nesta terça-feira, dia 6. A previsão é de que cerca de 600 mil pessoas, nos dois municípios, sejam beneficiadas com a conclusão das obras, principalmente os moradores da zona norte de São Paulo e do bairro Itapegica, em Guarulhos.

Além disso, as alças também permitirão a interligação do Terminal de Cargas com as regiões norte e sul do Estado pelas rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra, e cerca de 10 mil caminhões deixarão de circular diariamente pelas ruas dos bairros. Os caminhoneiros não terão mais de enfrentar o trânsito caótico para entregar suas cargas, enquanto as prefeituras terão os custos com manutenção do pavimento diminuídos. Segundo dados do Sindicato das Empresas Transportadoras de Carga do Estado de São Paulo( Setcesp), cerca de 60% das empresas de transporte estão situadas naquela região.

Os trabalhos foram iniciados em abril de 2007, prevendo a construção de mais cinco alças ligando Guarulhos e São Paulo pelo viaduto construído há cerca de 15 anos (a primeira foi feita em 2004 pela CET – Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo).

Inicialmente, o projeto teve custo de R$ 7.147.890,47 (90% financiado pelo Ministério dos Transportes por meio do DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), mas, durante a sua execução, houve um aditivo de R$ 1.786.873,08, por conta da construção de galerias da CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) para evitar o rompimento dos cabos de energia elétrica durante o trânsito dos caminhões. Na região, passam cabos de 300 mil volts de três companhias diferentes (Eletropaulo, CTEEP e Bandeirante).

Além do asfaltamento e da instalação de guias e sarjetas, o projeto estabelece detalhamentos de extrema importância sobre os aspectos de drenagem das águas pluviais, prevendo o mínimo possível de lâmina d’água na pista. Também houve um estudo sobre o comportamento dos veículos leves e pesados, quando do efeito dinâmico nas curvas, aumentando a estabilidade, principalmente dos caminhões de cargas. O asfalto foi projetado para aumentar o atrito e, conseqüentemente, a aderência e a eficiência no momento de frenagem dos veículos.

Números da Obra

300 postos de trabalho, entre operadores de máquinas, motoristas, pedreiros, ferreiros, carpinteiros, serventes, encarregados, equipes técnicas.

1 milhão e 500 mil m³ de entulhos removidos

91 bocas-de-lobo construídas

192 metros de defensas colocadas

2 mil árvores plantadas (ipês amarelos, roxos e brancos, coração-negro, embiruçu, sibipiruna e palmeira-real)