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ACSP promove debate sobre o desarmamento

Guarulhos, 21 de setembro de 2005

Reunião de Plenária sobre o desarmamento foi transmitida ao vivo pela internet
 
A Associação Comercial de São Paulo realizou na segunda-feira, dia 19, às 17h, mais uma Reunião de Plenária com transmissão ao vivo pela internet, para todas as associações ligadas à Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP). O evento teve como tema especial o referendo sobre o desarmamento e contou com a presença de dois debatedores, os deputados federais, Jamil Murad (PCdoB-SP) e Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP).
 
A reunião, que teve como tema “Referendo do desarmamento: sim ou não?”, foi transmitida ao vivo aqui em Guarulhos pela ACE e dentre os participantes contou com a presença do vice-presidente da Facesp da região administrativa 03, Anunciato Thomeo, do advogado e voluntário da Viva Guarulhos, Marcelo Silveira Zanin e do Gerente Administrativo da ACE, Antônio Sbrana Júnior.

Mais de 180 pessoas estiveram presente durante a contraposição de idéias e argumentos dos deputados federais que falaram contra a proibição (Luiz Antônio Fleury Filho) e a favor (Jamil Murad).

O deputado federal Jamil Murad disse no debate que o Brasil não pode se tornar o país do bang-bang e defendeu a proibição do comércio de armas e munição.

“Com o desarmamento nós teremos mais segurança. É necessário a prevenção. Precisamos evitar que a população faça uma corrida armamentista”, afirmou.

Mais austero, o ex-governador de São Paulo e deputado federal, Luiz Antônio Fleury Filho, criticou o referendo, o qual chamou de uma grande farsa.

“Nós vamos fazer um referendo que vai custar aos cofres públicos mais de R$ 500 milhões para fazer uma pergunta inútil. Meus amigos, isto é uma grande farsa. Não existe uma política nacional de segurança”, declarou.

Em defesa do comércio de armas e munição, Fleury salientou que o Estatuto do Desarmamento, que já foi aprovado pelo Congresso Nacional, já prevê penas rigorosas e proíbe praticamente o porte de armas no país.

Após o debate, em uma pesquisa rápida realizada somente com os presentes, a ACSP se posicionou contra a proibição do comércio de armas e munição no país.