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Alerta para quem descuida de bolsa e carteira

Guarulhos, 18 de dezembro de 2012

O velho hábito de carregar tudo na bolsa ou na carteira – assim como a (falsa) certeza de que “as coisas só acontecem com os outros” – revela um comportamento financeiro preocupante dos brasileiros: o descuido. Pesquisa do grupo de origem britânica CPP, que presta serviços de marketing, proteção e assistência envolvendo meios de pagamento, mostra que duas em cada três pessoas não tomam precauções ao usar seus cartões bancários, além de correrem risco alto de furto de carteira ou bolsa.

O levantamento, feito pela internet neste segundo semestre com 2.002 entrevistados (851 homens e 1.151 mulheres entre 25 e 35 anos), registra os hábitos que podem gerar transtornos. Do total, 65% levam mais que o necessário na bolsa ou na carteira – inclusive dinheiro, cartões de todos os tipos e uma infinidade de documentos pessoais. Dos entrevistados, 49% costumam carregar cerca de R$ 50.

No caso dos cartões de banco, 67% não evitam que se possa ver a senha em lojas ou terminais de atendimento. Outros 64% perdem o cartão de vista ao pagar contas em restaurantes, cafés ou lanchonetes, e 33% não prestam atenção se os caixas eletrônicos têm algum equipamento suspeito.

Quando se fala em transporte de itens, o descuido também é evidente: 68% deixam a carteira sobre a mesa, ou a bolsa no encosto da cadeira em lugares públicos e 76% não mantêm vigilância sobre seus pertences no transporte público ou em aglomerações. Já levar a bolsa com zíper aberto e a carteira no bolso de trás da calça é hábito de 52% das mulheres e de 41% dos homens, respectivamente.

A pesquisa revela outros dados no que diz respeito às consequências desses “costumes”. Do total, 39% dos entrevistados perderam ou tiveram seus pertences roubados, sendo que isso aconteceu a 98% deles em aeroportos ou rodoviárias. A boa notícia, pelo menos, é que 90% declararam que, caso encontrassem bolsas ou carteiras, tentariam achar os donos para devolvê-las, ou entregariam à polícia “com tudo dentro”.