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Bolsa: melhor aplicação em julho

Guarulhos, 01 de agosto de 2003

Todas as aplicações financeiras ganharam da inflação no mês de julho. Até a caderneta de poupança, considerada a alternativa menos vantajosa em termos de ganho para analistas, terminou o mês com ganho de 1,05%. O melhor resultado do período, porém, foi obtido com os negócios em bolsa, que voltaram a liderar o ranking dos investimentos. No mês, a aplicação fechou com rentabilidade de 4,62%, já descontada a inflação.

A queda de dois pontos porcentuais da taxa básica de juros (Selic), entre os meses de junho e julho, favoreceram as aplicações em renda variável. A redução da Selic contribuiu ainda para que a cotação do dólar fechasse o mês em alta. No período, a moeda americana registrou valorização líquida de 4,33% frente o real.

Brilho – As aplicações em ouro também recuperaram o brilho no mês passado. Depois de registrar perdas de 7,43% em junho e de 16,71% no primeiro semestre do ano, a aplicação fechou no azul em julho, com valorização de 3,55%.

A demora na recuperação da economia americana, associada à brutal desvalorização do metal no pós-guerra do Iraque, são os principais motivos para a recuperação do ouro. Analistas apostam que a recuperação do metal deverá continuar no ano.

Renda fixa – Na renda fixa o melhor resultado foi registrado pelas aplicações acima de R$ 100 mil em CDB, que valorizaram 1,52% no período. As aplicações em CDB, de até R$ 5 mil, também tiveram um excelente resultado em julho, de 1,31%, já livre da inflação.

Os fundos DI, que acompanham a variação da taxa Selic, fecharam julho com rentabilidade de 1,24%, apesar do corte de 1,5 ponto percentual da taxa no mês. Os prefixados tiveram resultado de 1,19% e a poupança fechou em alta de 1,05%.

Adriana Gavaça