Lojas vão faturar R$ 33,5 bilhões
A previsão é de Claudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).
“A casa do brasileiro está sempre em reforma”, justifica Conz, para quem enquanto alguns segmentos do comércio amargam fracos desempenhos, o setor de material de construção está sempre apresentando resultados positivos. Além disso, deverá contribuir o fato deste ser “um ano de eleições e as obras precisarão ser terminadas”. A performance de 2002 será praticamente a mesma registrada em 2001.
O percentual de crescimento médio do setor pode não impressionar, mas empresas como a Portobello, especializada em pisos e revestimentos cerâmicos, aumentaram suas vendas em mais de 51%, no ano passado.
Segundo a Anamaco, 56% das lojas de material de construção são pequenas, com até dez funcionários; 40% possuem entre 11 e cem empregados; e apenas 4% tem mais de cem. O consumidor compra mais acabamento (38, %) ,elétricos e hidráulicos (12,5%).
Uma das gigantes no mercado de material de construção é a A Portobello Shop, rede especializada em pisos e revestimentos cerâmicos. Em 2001, o faturamento das 67 franquias somou R$ 96 milhões, incremento de 51% sobre 2000. Para Edson Moritz, gerente geral da Portobello, o desempenho se deve às vendas de pisos e revestimentos ” material adquirido pela classe A , que gasta , nas lojas, um mínimo de R$ 2 mil”. Credita o bom desempenho ao fato da Portobello não apenas vender, mas também ter equipe para colocar o piso, ” que sempre resulta num faturamento maior”.
A Leroy Merlin tem 6 lojas no Brasil. O seu setor de atuação é a bricolagem, decoração. Nas suas lojas tem mais de 70 ítens para escolha do consumidor. Duas das lojas são na cidade de São Paulo. O faturamento da empresa, no ano passado, foi de R$ 150 milhões.
