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Vícios: Atire a primeira pedra quem não os tem

Guarulhos, 28 de outubro de 2003

Eu sempre fiz assim!!!
Vícios: Atire a primeira pedra quem não os tem…
Senso de oportunismo: Junte as pedrasconstrua uma casa …

As pequenas e médias empresas brasileiras vêm sofrendo o que podemos chamar de verdadeiro “terremoto” em seus princípios e conceitos de gerir seus processos organizacionais na busca de maior ganho de competitividade. A obrigatoriedade de adesão às novas exigências da realidade empresarial colocam em xeque-mate os vícios administrativos que forampassados de pai para filho, mas como mudar após 20, 30 ou 40 anos de práticas administrativas arcaicas e comprovadamente inadequadas ao hoje? .

Deixar o antigo decadente e se lançar ao novo desconhecido é um passo importante, definitivo e incerto, afinal a mudança traz em seu cerne a dúvida, o medo. Mas ignorar o fato da necessidade de mudanças, com certeza é mais perigoso e se assemelha com um atestado prematuro de óbito….. empresarial.

Analise os tópicos abaixo e procure identificar se isto acontece dentro de sua empresa :

– Inexistência total ou parcial de treinamento ou processos de melhoria dos colaboradores;

– Centralização do poder na figura do chefe, dono ou gerente;

– Processos absolutamente informais nas tomadas de decisão;

– Política feudal;

– Perspectiva de ascensão de cargos inexistentes;

– Informática utilizada apenas para o “básico” ( isso quando existe);

– Idéias enraizadas em métodos que deram certo no passado,

– Falta de um planejamento estratégico de médio e longo prazo,

– Canal ineficiente e ineficaz de comunicação dentro e fora da empresa;

– Política de Recursos Humanos falha ou inexistente,

– Ausência de investimentos em Mídia de forma constante;

– Postura de bombeiros ou quebra conserta;

– Exclusão dos colaboradores no processo de tomada de decisão;

– Ausência de canal de sugestões para melhorias;

– Premiações e penalidades “humanas”;

– Indecisão;

– Ações baseadas no “achismo”;

– Considerar a máquina mais importante do que o homem, entre diversos outros.

Estes fatores ( entre outros) denunciam que a competitividade da empresa não “anda bem das pernas”, e ninguém quer ser micro, pequeno ou médio para sempre, e mais ainda, ninguém pensa em falir, portanto mudar ainda é o melhor caminho.

É preciso estar ciente de que o mercado esta exigindo e cada vez exigirá mais profissionais que tenham a capacidade de repensar a cada dia sua postura, os caminhos a serem seguidos pelas empresas e acima de tudo ter a capacidade de visualizar ameaças a serem contornadas, aliviadas ou eliminadas e oportunidades a serem aproveitadas no presente e no futuro.

Mudar é preciso, mas cuidado, posturas como incendiário-revolucionário ourebelde sem causa tem poucas chances de sucesso, é preciso revolucionar mas de forma planejada e consciente para evitar o máximo de percalços possível.

As oportunidades existem para quem é ágil no reconhecimento de quais providencias devam ser tomadas para gerar vantagem competitiva, então mãos a obra, afinal as palavras de ordem atualmente são…competência e inteligência.

Caso você ache que isto é bobagem, a concorrência agradece.