Usuários cobram mais pontos de venda da Zona Azul Virtual

Os famosos talões de Zona Azul foram abolidos em Guarulhos em 2008. De lá pra cá a cidade implementou um sistema moderno para utilização do estacionamento rotativo. As principais vias receberam parquímetros e, anos mais tarde, começaram a ser substituídos pela Zona Azul Virtual. Muitos dos aparelhos instalados nas calçadas já não emitem o comprovante de estacionamento e a única alternativa são as lojas credenciadas.

Hoje a cidade conta com apenas 59 estabelecimentos credenciados para vender a Zona Azul Virtual, mas os usuários reclamam que existem poucas opções para aquisição dos créditos. Este é o caso da analista comercial, Juliete Gomes, que apesar de aprovar o novo sistema, crítica o número de lojas que realizam a venda. “Encontro muita dificuldade, já que nem todos os estabelecimentos comercializam e, muitas vezes, o local fica longe”, disse.

Quem também crítica é o caminhoneiro João Batista da Silva que faz uso regular do estacionamento rotativo. “Deveria ter mais pontos de vendas, já que comprar em lojas é muito mais seguro e prático”, falou.

Para os comerciantes que aderiram como ponto de venda, a Zona Azul é uma boa opção para atrair mais clientes. Para eles, os poucos estabelecimentos cadastrados e a constante queda no sistema depõem contra o serviço. “Para o comércio é um bom negócio, pois aumenta a circulação de pessoas, mas um dos principais problemas é a queda de sistema, e quem fica com a bronca são os estabelecimentos”, contou Milson Cunha, proprietário da Ótica Diniz, que também considera bom o repasse de 10% das vendas realizadas.

Anderson Pickele, proprietário de uma copiadora que fica na região central, considera pouco o repasse por parte da Prefeitura. “Acho que o repasse poderia ser melhor. Felizmente, tenho poucos problemas com o sistema, mas quando ocorre, sempre comunico os responsáveis”, disse.