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Sonhar para não se tornar devedor

Guarulhos, 15 de fevereiro de 2011

O círculo vicioso do endividamento é familiar a muitos brasileiros, e tende a ficar mais evidente no início do ano, quando as despesas rotineiras –  somadas às sazonais, como o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)  e a compra de material escolar, mais as dívidas herdadas do Natal – obrigam as pessoas a recorrerem a fontes extras de recursos, como cheque especial e cartão de crédito.

O economista Paulo Roberto de Sousa  se diz um homem feliz neste início de 2011, exatamente por ter rompido com esse ciclo. Ao longo dos últimos seis meses ele deixou a condição de devedor contumaz para se tornar um poupador – e, além disso, uma pessoa com sonhos definidos para curto, médio e longo prazos.

O ponto de partida foi um curso oferecido pela empresa de benefícios em que trabalha, a Qualicorp, por meio de parceria com o Instituto DSOP de Educação Financeira. As 16 horas de aula  o motivaram a adotar o método proposto pelo instituto, começando por anotar todos os gastos do mês em planilha, com colunas para o dia, o valor e a forma de pagamento da compra.

Ele percebeu, com as anotações, muitos gastos mensais direcionados para coisas que atualmente define como supérfluas. A lista incluía sessões semanais de cinema em shopping center, com direito a combos de refrigerante e pipocas, eventuais consumos na praça de alimentação e gastos com estacionamento. Tudo ao custo de pelo menos R$ 100 por final de semana. Fora as “besteiras” diárias, como gorjetas, cafés e doces em geral.