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Prefeitura busca parceria no setor de material de construção

Guarulhos, 22 de agosto de 2003

A Prefeitura promoveu na quinta-feira, dia 21, na Biblioteca Monteiro Lobato, o 1º Encontro de Lojistas de Material de Construção de Guarulhos. O evento contou com a presença de cerca de 80 empresários, que foram informados sobre financiamentos para aumentar a quantidade de construções, ampliações e reformas residenciais no município. A iniciativa conta com o apoio da Caixa Econômica Federal (CEF) e da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

Segundo o secretário de Habitação, Paulo de Tarso Carvalhaes, a Prefeitura quer formar uma parceria com a Caixa e a Anamaco para realizar campanhas junto às associações de bairro e outras entidades do setor habitacional, incentivando os moradores a procurarem recursos para investir em suas moradias, e dar orientação técnica aos interessados. A Caixa se responsabilizaria pelo financiamento e a Anamaco pelo fornecimento do material de construção.

“Em pouco mais de dois anos, nós já entregamos quase quatro mil títulos de posse com validade de 90 anos. Contudo, não queremos apenas doar a terra, mas oferecer às pessoas uma qualidade de vida melhor”, afirmou Carvalhaes. Segundo ele, o encontro de quinta-feira representou um primeiro passo no sentido de firmar essa parceria. “A cidade possui um grande potencial e os lojistas precisam atentar para esse detalhe. Mesmo com toda a crise que assola o País, esse é um setor em expansão de negócios”, declarou.

A Caixa possui duas linhas de crédito para financiamento habitacional, uma com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), para pessoas com renda inferior a R$ 2 mil, e outra chamada Construcard, para salários acima desse valor. O superintendente regional do banco, Valter Gonçalves Nunes, disse que a idéia é incentivar os lojistas a se credenciarem na Caixa, como fornecedores de material de construção, como garantia de recebimento. “Como a inadimplência está muito alta, os comerciantes têm receio de fazer financiamentos longos. Pela nossa linha de crédito, o consumidor ganha mais prazo e quem vende recebe à vista”, ponderou.