Dilma também afirmou que os postos de gasolina que não repassarem para o consumidor a redução do preço serão objeto “de uma profunda análise”. “Faremos uma varredura na qualidade do combustível, na sua origem e nos preços”, advertiu. Ela lembrou que essa possibilidade está prevista na legislação.
A ministra disse que dará início, nesta quinta-feira (29), a essa fiscalização.
ANP está pronta para fiscalizar
Dilma Rousseff assegurou que, apesar de a Agência Nacional do Petróleo (ANP) ter poucos fiscais, será possível fazer a fiscalização, porque a Agência tem “uma excelente base de dados” e uma precisão grande para detectar onde está o problema. A ANP tem hoje 55 fiscais para fiscalizar 25 mil postos em todo o País.
A ministra espera, no entanto, que a fiscalização seletiva possa servir de exemplo para todos. Ela disse também que o governo acredita que a ANP tem poderes para fazer uma fiscalização “bastante forte” mas que, se em alguns casos for verificado que as portarias que regem o assunto são fracas, “podemos tornar o poder de polícia da ANP mais forte”.
Gerusa Marques e José Ramos