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Percepção, criação e ação.

Guarulhos, 15 de agosto de 2001

ImagemSerá que já estamos adaptados para mudanças contínuas ou vamos parar, numa casinha de sapé?

Quem de fato conhece seu mercado ao nível de surpreendê-lo sempre, fazendo com que seu negócio seja referência absoluta de criatividade, inovação e diferenciação?

Espera-se das empresas bem sucedidas, o estabelecimento contínuo das relações de sucesso para com seus mercados alvos, diferenciando-se dos concorrentes pela constância de soluções que motivem a função comprar. A velocidade e precisão das fases da gestão de negócios:interpretação, criação, desenvolvimento e ação devem ser responsáveis pela vantagem competitiva da organização frente às demais, traduzindo-se em ganhos de oportunidade, resultando num maior aproveitamento dos ciclos de produtos, quanto a sua aceitabilidade e rentabilidade pelo sucesso da inovação apresentada.

Como medir modelos bem sucedidos?

Para análise do grau de eficiência dos modelos de gestão, devemos considerar o nível da dependência de terceiros em sua construção e os resultados alcançados com os projetos. Quando uma organização construir de forma independente soluções que surpreendam e satisfaçam seus consumidores, de certo, tal feito estará condicionado ao talento, comprometimento e participação de seus colaboradores nas fases necessárias do projeto. A auto-suficiência gera economia de recursos e principalmente a tal da antecipação (inovação), base para retornos vantajosos.

Nestes processos, temos a necessidade contínua de envolver e capacitar pessoas, procurando o desenvolvimento aprofundado do seu conhecimento junto a produtos, clientes e concorrentes, tendo como objetivo interno à evolução de sua participação, e externo o de provocar diferenciações nas suas relações com o mercado.

Como ser referência?

Você se lembra da Gurgel, da G.Aronson, da Mesbla, do Mappin, da Engesa? Elas faziam parte de um destacado grupo de referência de empresas bem sucedidas, e morreram sem ter tempo para perguntar: O que foi que aconteceu? Na verdade não estamos querendo justificar estes fracassos, mas apenas alertar que as exigências para se manter competitivo, são dependentes do conhecimento das variáveis que influenciam seu mercado, e da capacidade daqueles que desenvolvem soluções de continuidade. Neste sentido, a somatória do conhecimento, multi-especializado, aliado a um sistema de gestão que receba, processe e transforme informações em ações, propiciará um modelo de produção contínua de produtos e processos, no ritmo das mudanças ditadas pelos mercados.

Sérgio Dal Sasso, empresário, consultor e palestrante bdcmdsasso@aol.com