Pequena e média realizam metade das exportações
Pequenas e médias empresas de chocolates, confeitos e balas, já são responsáveis por 50% do volume exportado pelo País.
O segmento de balas, chocolates e derivados apresentou um superávit de US$ 143 milhões na balança comercial.
As exportações cresceram 87% em receita de 1998 a 2001. No ano passado, o Brasil embarcou o correspondente a US$ 193 milhões, contra US$ 50 milhões das importações.
Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab).
Segundo o presidente da entidade, Getúlio Ursulino Netto, em 1998 o Brasil mantinha embarques para 82 países. Em 2001, esse número cresceu para 113.
Em volumes, as exportações do setor de balas, confeitos e chocolates movimentaram dois milhões de toneladas em 2001.
O Brasil ficou com 131 mil toneladas, ou seja, 4% as exportações mundiais.
Os dez principais países compradores, no ano passado, foram a Argentina, com US$ 50 milhões; Estados Unidos, com US$ 29 milhões; Paraguai, com US$ 17 milhões; México, com US$ 14 milhões; Uruguai, com US$ 10 milhões; Chile, com US$ 8 milhões; África do Sul, com US$ 8 milhões; Canadá, com US$ 5 milhões; Venezuela, com US$ 5 milhões; e Angola, com US$ 4 milhões. Segundo o executivo, a crise argentina fará com que os embarques para aquele país sejam reduzidos pelo menos à metade. “Temos que buscar novos mercados para suprir a redução dos embarques para a Argentina e manter equilibrado o nível de exportações”.
Ana Paula Quintela