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Mudança no PIS/Cofins gera apreensão

Guarulhos, 08 de abril de 2013

O setor de serviços está preocupado com a intenção do governo federal de unificar o PIS/Cofins, siglas de Programa de Integração Social e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Na última quarta-feira, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, sinalizou que a simplificação das duas contribuições ficará para 2014. Mesmo com o adiamento, a proposta incomoda o setor, que teme aumento da carga tributária.

 De acordo com o secretário, diferente do que ocorre hoje, o novo modelo vai permitir que todas as compras de insumo gerem créditos, que é a premissa do sistema não cumulativo da cobrança de impostos. A questão central é que o setor de serviços não gera créditos e, portanto, corre o risco de ter seu custo tributário majorado. “Não há dúvidas de que haverá aumento da carga tributária. O governo estuda uma alíquota que vai de 4% a 9%, para um sistema não cumulativo, o que beneficia apenas o comércio e a indústria”, alerta o presidente da Federação de Serviços do Estado de São Paulo (Fesesp), Luigi Nese.