Menos 530 mil CDs no Dia Nacional de Combate à Pirataria
O Congresso instituiu nesta quarta-feira, 3 de dezembro, como o Dia Nacional de Combate à Pirataria, destruindo cerca de 530 mil CDs piratas em frente à rampa do prédio principal. O ato reuniu os presidentes da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), do Senado, José Sarney (PMDB-AP), artistas e representantes de empresas e entidades de combate à pirataria. O ministro da Cultura, Gilberto Gil, também presente, afirmou que o combate à pirataria não se restringe ao aparato repressivo mas a questões econômicas e culturais. “No País, há o hábito da compra irrefletida do produto ilegal”, afirmou.
A cantora Preta Gil, filha do ministro, ressaltou que o ato era parte de um processo de combate à pirataria. “Como também é parte a redução dos preços, o governo federal aumentar o salário mínimo do povo brasileiro e a polícia prender os bandidos que fazem pirataria”, disse.
O ato foi promovido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pirataria em funcionamento na Câmara e também contou com a presença da dupla Rick e Renner e do cantor Filipe Dylon. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos, cerca de 115 milhões de CDs falsificados são vendidos anualmente no País, movimentando R$ 780 milhões. Os CDs destruídos foram apreendidos em Brasília e São Paulo em ações da Polícia Civil com apoio das polícias Militar e Rodoviária Federal.