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Governo pode cortar 15% do Orçamento

Guarulhos, 30 de janeiro de 2003

O governo deve cortar entre 10% e 15% da parcela do Orçamento de 2003 que não é de gastos obrigatórios para aumentar a meta de superávit primário e, se tiver condição ao longo do ano, direcionar mais recursos para a área social.

Segundo cálculos da área econômica, um corte de 10% equivaleria a um superávit primário de 4,2% do PIB e um corte de 15%, a 4,5% do PIB.

Principal meta fiscal do acordo do Brasil com o FMI, o superávit primário é tudo o que o governo economiza para pagamento de juros da dívida.

No acerto com o FMI, a meta de superávit primário para 2003 prevista até aqui é de 3,75% do PIB, mas o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, já anunciou que a aumentará para mais de 4%.