Economia deve receber R$ 25 bi do 13º salário
O pagamento do 13º salário a todos os trabalhadores da economia formal e aos beneficiários da Previdência Social deve injetar na economia quase R$ 36 bilhões ao longo do ano. De acordo com a estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), o montante representa 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Como muitas empresas adiantam a primeira parcela do 13º salário no meio do ano, o Dieese calcula que cerca de 70% do total dos valores referentes ao 13º, será paga nos próximos meses. Segundo a estimativa, R$ 25 bilhões seriam injetados na economia no final deste ano.
Cerca de 50 milhões de brasileiros devem ser beneficiados com o 13º. O cálculo não leva em consideração os autônomos e assalariados sem carteira que, eventualmente, recebam algum tipo de abono de fim de ano. O Dieese também não computou os empregados domésticos que, na maioria das vezes, recebem 13º ou similar.
A maior parcela dos quase R$ 36 bilhões – ou seja, 57,7% – deve ficar nos estados da região Sudeste, que concentra a maior parte dos trabalhadores, aposentados e pensionistas. Somente na economia paulista deve ingressar R$ 9,9 bilhões que correspondem a cerca de 35% dos recursos do 13º.
Em termos dos proventos da Previdência, o valor médio nacional a ser pago é de R$ 415,26. Já os empregados do mercado formal receberão em média R$ 948,73. A média nacional percebida a título de 13º será de R$ R$ 718,32.