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Dinheiro ou cartão? Avalie bem.

Guarulhos, 03 de maio de 2013

Embora seja consenso entre especialistas em pequenas empresas que dinheiro em espécie é melhor do que o de plástico para quem opera em escala menor, o aumento dos recebimentos por cartões de débito ou crédito acompanha o processo de crescimento da empresa.

Segundo os cálculos de Léo Raifur, professor do Programa de Capacitação de Empresas em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (Proced/FIA), para pequenos empresários só vale a pena pagar a mensalidade da máquina POS (do inglês Point of sale ou Point of service – Ponto de venda ou Ponto de serviço) se o faturamento mensal for superior a R$ 7 mil.

“Menos que isso fica pesado. Fiz o cálculo com base no preço do aluguel de uma máquina de uma credenciadora, que cobra R$ 240 por mês. Além do aluguel, há a taxa de desconto [percentual que o lojista paga à credenciadora por transação]. A taxa chega a ser de 5% para uma empresa que recebe poucos pagamentos no cartão. O poder de barganha do comerciante só aumenta se ele faturar mais na máquina”, disse.

Segundo estudo da Dextron Management Consulting, a taxa média de desconto por transação está caindo desde 2010, quando a competição no setor aumentou, com o fim da exclusividade da Visa com a Cielo e da MasterCard com Redecard.

De acordo com o estudo, a taxa média da Cielo foi de 2,81% por transação em 2011,  na Redecard foi de 2,78% e na Getnet, de 3,38%. Já o aluguel médio cobrado pelas máquinas POS, segundo levantamento da consultoria, oscilou de R$ 199,60 a R$ 234 por máquina em 2012. “A abertura do mercado, em 2010, fez as taxas de desconto caírem. O aluguel teve uma queda de preço inicial mas depois voltou a subir”, diz Bruno Furlan, consultor da Dextron.