Dólar acelera queda e já atinge patamar de julho

O dólar comercial acentua o ritmo de queda, favorecido pelo bom humor do mercado com o resultado da balança comercial e com a entrada de divisas por meio dos empréstimos externos de empresas.

A moeda já bateu mínima de R$ 2,45, um patamar de julho último. Às 15h25, o dólar estava cotado a R$ 2,45, queda de 2%. A Argentina desempenha hoje um papel coadjuvante na definição do humor do mercado de câmbio.

Nem a adoção de limites para saques e remessas ao exterior, a fim de conter a fuga de depósitos bancários, anunciada no último sábado, perturbou os negócios.

Para o mercado, as novas medidas tomadas pelo governo argentino sinalizam um ensaio para uma mudança no regime cambial, considerada inevitável.

Com a Argentina jogada para escanteio, os investidores reagiram a notícias internas, como a divulgação do superávit comercial de US$ 288 milhões em novembro e o início da entrada de dólares no mercado captados em empréstimos externos por empresas brasileiras.

No mercado acionário, o Ibovespa acelera o ritmo de alta. Às 15h39, estava em alta de 1,99%, marcando 13.189 pontos, com volume de R$ 343,5 milhões.