Consórcios abrem caminho no exterior
Se a originalidade de um produto serve de atalho para pequenas empresas ingressarem isoladamente no mercado externo, a união com os concorrentes é o trunfo dos setores mais convencionais. Para esses, o caminho preferido é a formação de consórcios de exportação, que recebem apoio de suas associações setoriais e entidades como o Serviço de Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Agência de Promoção de Exportação do Brasil (Apex-Brasil), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
No primeiro trimestre deste ano, o número de empresas ligadas aos programas da Apex-Brasil aumentou 21% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o presidente da agência, Juan Manuel Quirós. Os dados da Apex incluem empresas de porte médio.
Entre os trabalhos realizados pela Apex-Brasil estão a prospecção de mercados internacionais e apoio para a participação em feiras e missões internacionais, enquanto o Sebrae se dedica mais à capacitação das empresas para a atuação no exterior.