Notícias

Começam a circular as novas notas de R$ 1

Guarulhos, 12 de setembro de 2003

Começa a circular nesta sexta-feira, 12, a nova nota de R$ 1 que sofreu mudanças para evitar fraudes e facilitar o reconhecimento do dinheiro por deficientes visiuais. O presidente Luis Inácio Lula da Silva recebeu a primeira nota das mãos do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em cerimônia que contou com a presença do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Na nota, a inscrição “Banco Central do Brasil” foi substituída por “República Federativa do Brasil”. A nova cédula tem um verde mais intenso e todos os padrões de segurança foram reforçados, deixando a nota com os mesmas características das cédulas de R$ 2 e de R$ 20.

Outra alteração foi feita no texto “Deus seja Louvado” e “Banco Central do Brasil”, que foram reposicionados na cédula que também ganhou uma marca tátil mais vigorosa e gramatura mais espessa, o que ajudará na identificação do dinheiro por deficientes visuais.

As antigas notas que estão em circulação continuam valendo e serão substituídas gradativamente. Hoje ainda há em circulação 693 milhões de cédulas de R$ 1. Até o fim do ano serão colocadas nas ruas 130 milhões de novas cédulas de R$ 1, segundo José dos Santos Barbosa, chefe do Departamento de Meio Circulante do BC.

Economia

A nova cédula vai gerar economia para o governo. Isso porque apesar de ter o mesmo custo de fabricação da antiga, R$ 0,06, ela é composta de material mais durável. Sendo assim, a necessidade de se fabricar novas notas torna-se menor.

O Banco Central está preparando para o ano que vem o lançamento da nova nota de R$ 50, que também trará tarja em alto relevo para deficientes visuais e um selo holográfico, como os que existem na cédula de R$ 20. A imagem latente ” as letras que aparecem no retângulo que fica no canto inferior esquerdo da nota quando exposta à luz em ângulo oblíquo ” também deve mudar.

O chefe do Departamento do Meio Circulantes lembrou que o Brasil vai mudar sua família de notas no ano que vem. “Na análise da maioria dos Bancos Centrais do mundo, a vida útil das cédulas não deve ter mais que quatro anos. A nossa família já completa 10 anos no ano que vem.” A mudança está prevista para o segundo semestre.