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Cautela limita baixa do dólar e alta da Bovespa

Guarulhos, 22 de agosto de 2001

Folha ImagemO anúncio de liberação de recursos no valor de US$ 8 bilhões para a Argentina acalmou o mercado acionário financeiro brasileiro no período da manhã.

O clima, no entanto, ainda não é de otimismo. Tanto que o dólar comercial reduziu um pouco o movimento de baixa e a Bovespa fechou a manhã com alta moderada. Esse comportamento dos mercados expressa o sentimento dos investidores, que ainda estão bastante cautelosos.

Rogério Mori, economista-chefe do banco Santos Asset Management, avalia que o pacote não deverá resolver os problemas financeiros da Argentina. Segundo ele, a medida servirá apenas para ajudar o país a segurar a situação até as eleições de outubro.

A moeda norte-americana encerrou a manhã com baixa de 0,98%, a R$ 2,526 na venda e R$ 2,524 na compra, após atingir queda de 1,60%, para R$ 2,510 na venda, no início dos negócios.

A Bovespa, depois de chegar a subir 2%, terminou a primeira parte do pregão com valorização de 0,86% e 13.002 pontos. O giro financeiro era de R$ 251,4 milhões.

Na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros), o dólar setembro era cotado a R$ 2,540 (-1,09) e o dólar para liquidação em outubro, a R$ 2,582 (-0,95%).

Os juros futuros, DI (depósitos financeiros), porém, continuam ampliando as quedas. O DI setembro projetava, no final da manhã, juro de 19,10% ao ano, após ser ajustado ontem a 19,71%. O contrato com liquidação em outubro caía de 20,90% para 19,10% anuais. O DI novembro passava de 21,94% para 21,27%.

Às 13h (horário de Brasília), o índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires, disparava 5,48%. Nos EUA, Dow Jones e Nasdaq registravam, respectivamente, altas de 0,32% e 0,16%.