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Apae pede ajuda da comunidade

Guarulhos, 13 de novembro de 2003

“Estamos passando por um problema financeiro grave”

Desde 1979, a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Guarulhos) vem oferecendo oportunidade de desenvolvimento e trabalho para que os excepcionais possam ter uma melhor qualidade de vida. Preocupada em ajudar mais de 350 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, que utilizam a estrutura das duas unidades da Apae de Guarulhos, a ACE foi conhecer um pouco da realidade da instituição.

Realidade – Atualmente, a Apae vem enfrentando dificuldades financeiras que podem, caso não houver ajuda, prejudicar a continuidade das atividades. “Apesar de receber ajuda pelo convênio com a Prefeitura Municipal e com o Governo do Estado, o dinheiro remetido mal dá para pagar os professores e os técnicos. Estamos passando por um problema financeiro grave”, lamenta a diretora administrativa, Regina Aparecida da Silva.

Para se ter uma idéia, a instituição não tem verba para manter um médico e uma assistente social, profissionais de extrema importância para o desenvolvimento de todas as atividades.”Se ao menos recebêssemos ajuda para manter um médico uma vez por semana já seria o suficiente”, afirma a diretora.

A Apae atende das 8 horas às 17 horas. Dentre as atividades oferecidas, na Unidade 1 são atendidos jovens a partir dos 14 anos de idade para o desenvolvimento de atividades básicas para o trabalho. As principais são oficinas para reciclagem de papel, artes plásticas, tear, velas, artesanato em madeira e cozinha. Além disso, agora estão sendo produzidos os tradicionais cartões de Natal. Já na Unidade 2, a instituição dá atendimento para o desenvolvimento de requisitos básicos para oficina nas áreas de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, fisioterapia, educação física e outras atividades.