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Almeida admite erros no projeto e promete soluções para viaduto

Guarulhos, 21 de maio de 2009

Em no máximo 15 dias a Prefeitura apresentará uma solução para o cruzamento da avenida Monteiro Lobato com o Viaduto Cidade de Guarulhos, segundo garantiu o prefeito Sebastião Almeida (PT) em visita ao jornal Guarulhos Hoje, na tarde de quarta-feira, 20. Ele reconheceu ter ocorrido erro na elaboração do projeto do viaduto, que deveria terminar após o cruzamento com a avenida. “Ele foi mal elaborado. O viaduto precisa ser funcional. A gente precisa rever um projeto que já está em andamento”, comentou o chefe do Executivo.

Uma equipe formada por integrantes da Secretaria de Transportes e Trânsito (STT) e da Secretaria de Obras, entre outros departamentos, está buscando uma solução para o problema. “Temos de ter uma solução para o viaduto e para a Monteiro Lobato”, enfatizou o prefeito.

De acordo com Almeida, outro problema gerado com o acesso da Alça à Rodovia Presidente Dutra no sentido São Paulo, inaugurada em dezembro, é o  estrangulamento do trânsito em uma pista na Marginal da Rodovia. Ele lembrou que a Nova Dutra não permite um acesso direto saindo do viaduto e desembocando na rodovia. “Por isso temos de fazer uma segunda pista margeando a Dutra. Ou seja, precisamos abrir um espaço na saída da Alça entre a pista e a atual marginal”, explicou.

Aditamento – Com relação à entrega da obra do viaduto, prevista inicialmente para o ano passado, nem mesmo o chefe do Executivo resolveu arriscar uma nova data. “Gostaria muito que fosse ainda este ano, mas não tenho certeza disso”, observou. Porém, garantiu que não será feito mais nenhum aditamento já que a lei não permite.

A obra inicial previa um custo de R$ 32 milhões, mas com um aditamento já solicitado pela empreiteira responsável, ela está em mais de R$ 42 milhões. Segundo Almeida, a lentidão para o término da obra não se refere à falta de dinheiro. “Verba tem. O problema que ela é lenta pela sua própria complexidade. A cada mês cresce apenas seis metros. Pode ser que até agosto ela chegue até a pilastra do outro lado da Dutra”. Outro motivo da demora, segundo Almeida, refere-se a questão de segurança. “Esse fator é muito importante. Um simples parafuso que cair da obra na Dutra pode causar um acidente de grandes proporções. Por isso, todo cuidado é pouco”.