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Franchising prevê expansão de 10%

Guarulhos, 30 de dezembro de 2002

Enquanto analistas econômicos apontam para o crescimento modesto do PIB em 2003, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) vê o cenário para o setor de franquias com olhar bem mais animador.

De acordo com presidente da ABF, Gerson Keila, o sistema de franquia sempre optou pelo viés do otimismo, reafirmado na 2ª Convenção Nacional de ABF. “Depois de diversas consultas, concluímos que o franchising projeta um crescimento mínimo de 10% para 2003. O prognóstico supera todas as expectativas a respeito do PIB e ultrapassa inclusive os resultados que devemos colher este ano com projeção de crescimento de 7%”, diz.

Hoje o sistema movimenta R$ 25 bilhões por ano, em 55 mil unidades franqueadas por todo o país, gerando mais de 500 mil empregos diretos e indiretos.

Esses números levam o presidente da ABF a apostar alto no setor: “Como empreendedor, sei que a abertura de novos horizontes para o franchising significa estimular a iniciativa de novos pequenos e médios empresários, criando milhares de empregos e consolidando e intensificando o efeito multiplicador sobre a economia.”

De acordo com estimativas da ABF, o Brasil é, atualmente, o terceiro maior mercado mundial de franchising, atrás somente dos Estados Unidos e do Japão. As marcas nacionais, com realce para os setores da alimentação, vestuário e perfumaria, começam a se destacar no exterior, principalmente na América Latina, da Europa e dos Estados Unidos.

“Existe uma ênfase coletiva nas parcerias entre marcas, na sinergia entre setores e iniciativas, que deverão marcar o panorama do negócio de franchising nos próximos anos. Essa opção de estratégia revela que o empresário que optou pela franquia está alinhado com o que há de mais moderno no cenário internacional da iniciativa privada”, explica Keila.