Quem quiser pedir um visto de entrada para os Estados Unidos terá que ir pessoalmente ao consulado e passar por uma entrevista pré-agendada. O encaminhamento do pedido para a concessão do visto não poderá mais ser feito por despachantes ou agências de viagem.
A mudança da norma – que tem aplicação mundial – faz parte das medidas de segurança adotadas pelo país depois dos atentados do 11 de Setembro.
As exceções serão os solicitantes que tenham mais de 60 anos, autoridades governamentais, funcionários de organizações internacionais em viagem oficial e renovações de vistos expirados há menos de um ano – desde que seja o mesmo tipo de visto. Menores de 16 anos poderão ser representados por um dos pais.
A nova regra deve aumentar o tempo de espera na fila para a obtenção do visto. O consulado norte-americano em São Paulo, por exemplo, recebe na alta temporada (julho, dezembro e janeiro) de 350 a 400 pedidos por dia.
Deslocamento
Outra desvantagem para quem quer visitar os EUA será o deslocamento até os consulados. Há representações americanas em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, além da embaixada em Brasília.
A obtenção do visto não é garantia de entrada no país. O turista pode ser barrado pelo Serviço de Imigração ao desembarcar em um aeroporto norte-americano. Os agentes podem impedir a entrada do estrangeiro se acharem que há problemas na documentação apresentada, como passaporte falso, ou quando as informações prestadas (como tempo de permanência e local de estadia) divergirem das fornecidas no pedido de concessão do visto.