Viagem ilegal
A Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV) alerta que só este ano foram apreendidos 10 mil bilhetes falsificados. Uma parte dos passageiros -aproximadamente 300 – já foi identificada. A lista, guardada sob sete chaves, inclui artistas, empresários e políticos.
É preciso ficar esperto. O crime não se limita a clonar o bilhete. Usá-lo também dá cadeia. Distinguir a fraude não é muito fácil. A única diferença é a textura do papel onde são impressas as passagens. Por isso, é bom ficar alerta quando o preço oferecido for muito abaixo do normal.
As passagens na primeira classe custam até US$ 8 mil. Mas chegam a ser oferecidas por US$ 2 mil. Os promotores públicos desconfiam que os bilhetes podem estar sendo clonados no Paraguai e vendidos no Brasil por várias quadrilhas.
Há casos também nos vôos domésticos, mas as maiores fraudes acontecem nas rotas internacionais, como, por exemplo, as que ligam o Brasil aos Estados Unidos, à Espanha e à França.