– Devem pensar em como aumentar as vendas e não em vender propriamente. Cabe a eles ainda motivar as equipes – diz Julio Ezagui, lojista.
– O vendedor não pode tratar bem o cliente, se acredita que o empregador não considera seu trabalho relevante. O treinamento só funciona imediatamente depois das aulas e precisa ser repetido de forma contínua – afirma Luis Henrique Lemos, coordenador de MBA. Se há coerência entre a forma que o lojista deseja atender o cliente e a sua atitude em relação ao vendedor, esses investimentos podem ser menores e mais eficazes.
Afinal, se há o bom exemplo no topo da hierarquia, a tendência, segundo o coordenador, é o modelo repetir-se nos escalões mais baixos. “É uma reprodução auto-sustentável de valores que atinge o consumidor, deixando-o mais satisfeito e, conseqüentemente, fiel. Isso vale tanto para lojas com público A e B quanto as que trabalham com produtos populares”, acredita Lemos.
Débora Oliveira