Está em operação desde segunda-feira a Rede de Informações e Proteção ao Crédito (RIPC) – sistema integrado de dados com cobertura nacional para atender tanto a grande como a média e pequena empresa varejista.
Segundo Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), para o varejista se utilizar do sistema basta acessar o SPC de sua localidade, que é administrado por meio de Associações Comerciais ou Clube de Diretores Lojistas que atuam em diferentes cidades e regiões do País.
Após uma única consulta, as informações feitas via Internet devem estar disponíveis em três segundos. Ainda é possível consultar via fax ou telefone. A expectativa é que haja mais de 2 milhões de consultas por dia e cerca de 600 milhões no primeiro ano. A rede representa a soma das informações contidas nos SPC´s que já existiam.
Cada um com sua autonomia, operando de localidades diferentes, mas ligados por meio das quatro bases operadoras, ou seja, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. “Com a diminuição do número de bases consultadas o comércio não apenas reduzirá os custos e o tempo de acesso, como contará com um instrumento mais seguro para essas operações. Quem viaja é a consulta, pois é a interligação que permite que a informação tenha abrangência nacional. “, explica Burti.
Mesmo as informações de crédito anteriores à unificação dos cadastros estarão disponíveis aos associados. “Com esse volume de informações, os analistas de crédito das organizações varejistas terão mais segurança em diminuir a taxa de risco embutida nos juros cobrados do consumidor”, afirma Burti. Essa mesma informação estará disponível aos pequenos e médios lojistas, que de outra forma não teriam como obter dados tão abrangentes. “Com as informações sobre bons e maus pagadores de todo o país esperamos uma queda na inadimplência, com conseqüente redução de juros ao consumidor”, destaca o presidente da ACSP e da Facesp. Nos últimos doze meses um total de US$ 15 milhões foram investidos de forma direta e indireta para a base de dados que hoje reúne 40 milhões de informações positivas e negativas de operações de crédito.
A iniciativa partiu da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), via Serviço de Proteção ao Crédito-Brasil, do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro e da Associação Comercial do Paraná.
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